A chegada!!!!

VIVER E NÁO TER A VERGONHA DE SER FELIZ!
CANTAR E CANTAR E CANTAR A ALEGRIA DE SER UM ETERNO APRENDIZ...
EU SEI... QUE A VIDA PODIA SER BEM MELHOR E SERÄ!
MAS ISTO NÁO IMPEDE QUE EU REPITA: È BONITA, È BONITA E È BONITA!!!!!!


Foi assim , cantando Gonzaguinha, que eu Carlos, Sandra e Benè entramos em Santiago!!!
Na noite anterior quase náo dormì, às 5 da manhá estava na estrada escura (com a lanterna da cabeça ligada)começando a jornada final. De Lavacolla atè o monte do gozo foi penoso porque minha perna direita doìa muito( acho que ganhei uma tendinite), faltava pouco mas náo chegava nunca atè que de rependte jà estàvamos no monte. Sandra e Benè estavam esperando por nòs e começamos a descida. eufòricos e sem acreditar que jà estàvamos aqui.
Na entrada da praça do Obradoiro, nosso destino final, começo a cantar "TANTANTAN TANTANTAN" (Tema da vitòria do Airton Senna) quem me conhece sabe o que isto significa...
Mesmo meio atropelada pela emoçao consegui cantar atè chegar à catedral. Aì desmontamos todos, nos abraçàvamos e choràvamos. Aos poucos outros companheiros de jornada iam chegando e a festa recomeçava. Nos atiramos no cháo da praça, com mochila e tudo, e ficamos alì emocionados tentando entender o que significava ter chegado.
Engraçado que grupos de turistas passavam , nos fotografavam e uns atè se atiravam no cháo junto com a gente. Eram 10:30h da manhá.
Depois fomos pegar nossas Compostelas e esperar pela missa do Peregrino ao meio dia. Desabei novamente quando o padre antes de começar a missa começou a relacionar os que tinham chegado. "Duas brasileiras desde Saint Jean". A missa foi muito emocionante com aquele povo todo estropiado chegando com botas surradas e mochilas nas costas. acabamos por encontrar quase todos que vinham na mesma batida.
Almoçamos e cada um foi ao seu hostal. De banho tomado mas ainda com roupas de peregrina (domingo o correio està fechado, náo pude pegar as que havia despachado em Pamplona) saì â rua e era uma festa, a cada passo um conhecido e abraços.
Fiquei com os madrilheños e uns andaluzes amigos deles e à moda de España ficamos de bar em bar tomando vinho ,comendo pinchos e tapas.
Lembrei das meninas do flamenco quando là pelas tantas começaram a cantar Achili pum e se surprenderam ao ver que eu tambèm sabia a mùsica.Mais tarde apareceram Benè, Sandra,Vivi e Carlos . E dale vinhos. conclusáo , sò fomos dormir depois que todos os bares de Santiago jà estavam fechados.
Sem dùvida um dia inesquecìvel!!!!!